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Com encerramento previsto para o dia 21 de julho, a Fase 2 do Projeto de Educação Ambiental da Baía de Guanabara (PEA-BG) será concluída com a consolidação das Agendas Socioambientais da Pesca Artesanal como principal resultado.  

A próxima fase prevê tanto a continuidade das ações educativas e comunitárias atualmente realizadas quanto a ampliação do número de comunidades atendidas. 

Na Fase 3 há a expectativa de estender o escopo territorial do projeto, que atualmente abrange 19 comunidades dos municípios de Itaboraí, Magé, Niterói e Rio de Janeiro, para mais 25 que também incluem as comunidades pesqueiras de Duque de Caxias e São Gonçalo. Essas localidades foram identificadas como prioritárias a partir da pesquisa de caracterização de novas comunidades, realizada em resposta às demandas apresentadas durante a audiência pública da Etapa 4 do Pré-Sal. 

Próximos passos do projeto 

Além dos desdobramentos das Agendas Socioambientais, está prevista a continuidade dos Pré-Projetos Comunitários, que visam apoiar soluções locais para os desafios enfrentados pelos pescadores artesanais, entre outras ações. 

“No Encontro de Encerramento da Fase 2, tivemos uma mesa com falas muito importantes. A Petrobras apresentou o plano de trabalho e o viveiro de projetos voltado à geração de renda nas comunidades. O Ibama reforçou a urgência da continuidade das ações, sem intervalo entre uma fase e outra, para evitar a desmobilização das comunidades”, explicou Luciana Antunes. 

A Fase 3 ainda não tem data definida para início, mas será conduzida pela Fundação Instituto de Administração (FIA), sob a coordenação da Petrobras e com supervisão do Ibama, no âmbito das medidas de mitigação da Linha A do Licenciamento Ambiental Federal do Pré-Sal. 

O PEA-BG é uma iniciativa que integra o conjunto de medidas de mitigação da Linha A do Licenciamento Ambiental Federal, conduzido pelo Ibama e coordenado pela Petrobras, no contexto das atividades de exploração e produção de petróleo no pré-sal da Bacia de Santos.