SOBRE NÓS
Contextualizando o PMCS e seu portal
Seja bem-vindo ao portal on-line do Programa Macrorregional de Comunicação Social (PMCS), criado para compartilhar o acesso às informações dos empreendimentos licenciados em âmbito federal e otimizar estratégias de comunicação com a sociedade.
O PMCS é um programa estruturante do eixo de publicidade do Plano Macro, sendo resultado da articulação das empresas operadoras de petróleo e gás nas bacias de Santos, Campos e Espírito Santo. Sua proposta é inovadora e tem como objetivo implementar ações unificadas e qualificadas de comunicação na área de influência dessas bacias, que busca garantir à sociedade acesso a informações atualizadas e integradas.
Aqui, estão disponíveis informações organizadas referentes às ações de produção das operadoras de petróleo e gás que fazem parte do Plano Macro, seus respectivos empreendimentos, licenças e condicionantes ambientais vigentes, além de relatórios, vídeos e outros produtos elaborados como resultados dos projetos ambientais.
O portal reúne, ainda, produções acadêmicas e materiais pedagógicos direta e indiretamente subsidiados com recursos do licenciamento ambiental da produção de petróleo e gás offshore. Confira e excelente leitura!
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Produção e Escoamento de Petróleo e Gás Natural
A exploração e produção de petróleo e gás natural é uma das principais atividades econômicas do Brasil, que é o 9º maior produtor mundial neste segmento de acordo com a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis - ANP (dados coletados em fevereiro de 2022). O início da produção na camada pré-sal, em 2009, foi um marco na trajetória do país, que tem hoje o maior volume de produção em águas ultraprofundas do mundo, ou seja, abaixo da camada de sal, podendo atingir mais de 7 mil metros de profundidade abaixo do nível do mar.
Para mais informações sobre a cadeia de petróleo e gás, questões regulatórias do setor e estatísticas específicas, acesse o site da ANP.
Caminho do petróleo
O petróleo é um é um líquido viscoso (resultado de compostos orgânicos, principalmente, hidrocarbonetos) que leva milhões de anos para ser formado nas rochas sedimentares, em áreas marítimas e terrestres. No Brasil, a maior parte das reservas está no mar. Entre a descoberta dos campos de petróleo, a transformação do óleo em combustível e em diversos produtos utilizados no dia a dia (lubrificantes, maquiagens, remédios, tecidos sintéticos, sapatos, roupas, etc), há uma longa trajetória, que envolve estudo e investimento.
Caminho do gás natural
O gás natural é uma mistura de hidrocarbonetos, que se apresentam no estado gasoso. No Brasil, o gás natural é utilizado de duas maneiras: para consumo nas próprias plataformas de petróleo e na sociedade. O produto é escoado entre as unidades marítimas e as bases terrestres através de gasodutos. Em terra, ele é processado e distribuído para aquecer chuveiros de residências, saunas, piscinas, acender fogões, mover sistemas de refrigeração, virar produtos químicos e biocombustível, por exemplo.
Empresas Participantes
Operadoras de petróleo e gás atuantes nas bacias de Santos, Campos e Espírito Santo, que aderiram ao Plano Macro e integram o Comitê de Coordenação Interinstitucional (CCI), instituído pelo Ibama como um fórum centralizado de comunicação entre as operadoras e o órgão ambiental. As operadoras fazem a gestão e produção de conteúdo do portal on-line do Programa Macrorregional de Comunicação Social (PMCS).
BRAVA Energia
A BRAVA Energia é uma companhia independente de óleo e gás, resultado da combinação da 3R Petroleum com a Enauta. Com operações onshore e offshore, a empresa tem ativos em cinco estados do Brasil: Rio de Janeiro, Espírito Santo, Bahia, Rio Grande do Norte e Ceará, nas bacias de Campos, Santos, Potiguar, do Recôncavo e do Espírito Santo.
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BW Energy
A BW Energy é uma empresa Norueguesa de exploração e produção de petróleo e gás natural, com operações no Gabão, Namíbia e Brasil. Com atuação no Brasil desde 2019, a empresa é operadora dos campos de Golfinho, na Bacia do Espírito Santo e Maromba, na Bacia de Campos.
Equinor
A Equinor é uma empresa global de energia, com sede na Noruega e que conta com mais de 21 mil profissionais. No Brasil, a companhia está presente há mais de duas décadas, com licenças tanto em desenvolvimento quanto em produção, tais como Bacalhau, na Bacia de Santos, e BM-C-33 e Peregrino, na Bacia de Campos. Agora, a Equinor se prepara para desenvolver um portfólio de renováveis no Brasil, com iniciativas em solar, eólica e armazenamento de baterias.
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Karoon Energy
A Karoon Energy é uma empresa global de exploração e produção de petróleo e gás com sede em Melbourne, na Austrália, e atua no Brasil há 10 anos. A maioria dos ativos da empresa está localizada no sul da Bacia de Santos, no litoral do Brasil, e inclui as descobertas de petróleo de Neon e Goiá, o bloco de exploração S-M-1537 (Clorita) e o ativo de produção do Campo de Baúna, Bloco BM-S-40, que a Karoon passou a operar em novembro de 2020.
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Perenco
A Perenco é a primeira empresa independente de petróleo e gás da Europa e atualmente conta com 6000 colaboradores em 15 países. A companhia atua no setor de óleo e gás com foco na revitalização e rejuvenescimento de ativos maduros. No Brasil é responsável, desde outubro de 2019, pela operação do Polo Pargo - sistema produtor formado pelos Campos de Pargo, Vermelho e Carapeba, localizado em águas rasas da Bacia de Campos.
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Petrobras
A Petrobras é uma empresa brasileira, com mais de 45.000 empregados e que atua, principalmente, na exploração e produção de petróleo e gás natural, refino, geração e comercialização de energia. A empresa tem grande base de reservas provadas, expertise em exploração e produção em águas profundas e ultraprofundas.
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PRIO
A Petrorio, maior operadora independente de óleo e gás do Brasil, a partir de abril de 2022, passou a ter uma nova identidade visual e a ser conhecida pela sigla PRIO. A companhia tem foco na recuperação de ativos em produção, na gestão de reservatórios e na revitalização de campos maduros.
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Shell
A Shell é uma empresa de energia integrada, de origem anglo-holandesa e com aproximadamente 92 mil funcionários em mais de 70 países. No Brasil, está presente há mais de um século e atualmente tem participação em mais de 30 contratos em águas profundas, com ativos nas Bacias de Campos, Santos, Barreirinhas e Potiguar.
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TotalEnergies
A TotalEnergies está presente no Brasil há quase 50 anos, através de 6 subsidiárias, e hoje emprega mais de 3.500 pessoas em todos os seus segmentos de negócios, abrangendo atividades de exploração e produção, gás, energias renováveis, lubrificantes, produtos químicos e distribuição.
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Trident
A Trident Energy é uma empresa global com atuação no Brasil desde julho de 2020. Operadora única dos 10 campos produtores que constituem os Polos de Pampo e Enchova, localizados na Bacia de Campos, seu foco está na recuperação das instalações e na revitalização de ativos maduros com o objetivo de incrementar a produção e as reservas.
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Licenciamento Ambiental
O licenciamento ambiental é uma obrigação legal que ocorre desde a instalação até a ampliação e operação de qualquer empreendimento ou atividade potencialmente poluidora ou degradadora ao meio ambiente, incluindo a exploração e produção de petróleo e gás natural. Dependendo das características do empreendimento e da vulnerabilidade da região em que se pretende iniciar a atividade, a legislação prevê a realização de audiências públicas.
Algumas das principais diretrizes para a execução do licenciamento ambiental estão expressas na Política Nacional de Meio Ambiente, Lei nº 6.938/81, e nas Resoluções CONAMA nº 001/86 e nº 237/97. Recentemente também foi publicada a Lei Complementar nº 140/2011, sobre a competência estadual e federal para o licenciamento, tendo como fundamento a localização do empreendimento.
No caso da produção de petróleo offshore, por acontecer no mar territorial, o licenciamento ambiental de empreendimentos é competência do órgão ambiental federal - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Estes processos de licenciamento são conduzidos pela Coordenação de Licenciamento Ambiental de Produção de Petróleo & Gás Offshore (COPROD), que faz parte da coordenação geral do Licenciamento Ambiental de Empreendimentos Marinhos e Costeiros (CGMAC).
O Ibama é uma entidade federal vinculada ao Ministério do Meio Ambiente (MMA). Ele foi criado em 1989, por meio da Lei nº 7.735, após a fusão de quatro instituições da área ambiental: Secretaria do Meio Ambiente (SEMA), Superintendência da Borracha (SUDHEVEA), Superintendência da Pesca (SUDEPE) e Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Florestal (IBDF).
Clique aqui para conhecer as Nota Técnica nº 10/2012-CGPEG/DILIC/IBAMA e a Nota Técnica nº 08/2020-COPROD/CGMAC/DILIC
Confira outras informações no site do Ibama.
EIA/RIMA
O processo de licenciamento determina que o empreendedor elabore estudos ambientais e os apresente ao órgão competente para análise e deferimento, visando garantir o controle dos impactos socioambientais. Cada etapa requer estudos específicos e é na fase inicial que o empreendedor deve atestar a viabilidade ambiental do empreendimento.
Os empreendimentos com significativo impacto ambiental (como os relacionados às atividades marítimas de exploração e produção de petróleo e gás natural) devem encaminhar ao Ibama o Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e o respectivo Relatório de Impacto Ambiental (RIMA). Para empreendimentos que não se enquadram nesta categoria, são requeridos estudos mais simplificados.
O Estudo de Impacto Ambiental é uma exigência da legislação ambiental ao empreendedor para identificar e categorizar os possíveis impactos do empreendimento, como: o diagnóstico ambiental dos meios físico, biótico e socioeconômico, a análise dos impactos ambientais do projeto e suas alternativas, a definição e elaboração de medidas mitigadoras dos impactos negativos, além da descrição dos programas de monitoramento e acompanhamento previstos.
Após esse estudo, o empreendedor deve elaborar o Relatório de Impacto Ambiental (RIMA), que é público, traz as conclusões do EIA de forma sucinta e adequada à compreensão da população.
As informações do EIA e do RIMA servem de subsídio para a discussão dos impactos ambientais do empreendimento junto às comunidades afetadas, durante as audiências públicas.
Para consultar outros detalhes sobre o EIA/RIMA, acesse o site do Ibama.
Audiências Públicas
As audiências públicas são um importante canal para a participação da sociedade em processos de licenciamento ambiental.
Durante esta etapa do processo de licenciamento, o empreendedor apresenta às comunidades interessadas os resultados do estudo e do relatório de impacto ambiental elaborados sobre o empreendimento para informar e ouvir a população, receber críticas e sugestões.
As audiências públicas podem ser realizadas por determinação do Ibama, sempre que julgar necessário, por solicitação de entidade civil, do Ministério Público, de 50 ou mais cidadãos. O edital referente à audiência é publicado no Diário Oficial da União, em jornal regional ou local de grande circulação, rádios e faixas, com indicação de data, hora e local do evento.
O lugar escolhido para a audiência deve ser de fácil acesso aos interessados. Devido à localização geográfica das comunidades e quantidade de grupos, pode haver mais de um evento sobre o mesmo projeto.
Licenças Ambientais
O processo de licenciamento ambiental é dividido em etapas distintas: licenciamento prévio, licenciamento de instalação, licenciamento de operação, licenciamento de pesquisa sísmica e licenciamento de descomissionamento.
A primeira etapa é a da licença prévia (LP), concedida na fase de planejamento. Ela aprova a viabilidade ambiental e estabelece um conjunto de exigências para o desenvolvimento do projeto executivo.
Já a licença de instalação (LI) autoriza o início da obra ou a instalação do empreendimento.
A terceira etapa envolve a licença de operação (LO), que deve ser solicitada antes do funcionamento do empreendimento, pois autoriza a operação. Aqui, também é definido o prazo de validade da licença, que não pode ser inferior a quatro e nem superior a dez anos.
No caso das atividades marítimas de exploração, produção de petróleo e gás natural existe, ainda, a Licença de Pesquisa Sísmica (LPS). Ela autoriza pesquisa de dados sísmicos marítimos, estabelece condições, restrições e medidas de controle ambiental.
Ao final das atividades de operação deve ser solicitada a licença de descomissionamento, que estabelece os procedimentos necessários para a desativação total do empreendimento ou de parte dele, com o menor impacto possível ao meio ambiente.
As licenças ambientais podem ser consultadas diretamente na página de cada Empreendimento.
Plano Macro
O Plano Macrorregional de Gestão de Impactos Sinérgicos das Atividades Marítimas de Produção e Escoamento de Petróleo e Gás Natural - Plano Macro - é um plano diretor composto por um conjunto de diretrizes metodológicas, criado em 2019, para viabilizar a implementação de programas ambientais regionais em uma mesma área de concentração de empreendimentos (compartilhados ou não entre as empresas participantes) em complementação ou substituição a projetos ambientais individuais. O Plano atende inicialmente três bacias (Campos, Santos e Espírito Santo) e é gerido por um Comitê de Coordenação Interinstitucional (CCI), composto por representantes destas empresas e do Ibama, que tem como objetivo planejar a implementação dos programas regionais, conforme a Instrução Normativa nº 14/2023 do Ibama.
Confira abaixo um resumo dos programas macrorregionais:
Programa Macrorregional de Caracterização Socioespacial dos Trabalhadores - PMCST
O PMCST visa caracterizar e monitorar as mudanças relacionadas ao trabalho, ao perfil socioeconômico e a dinâmica espacial de deslocamento dos profissionais, diretamente, associados às atividades marítimas de produção e escoamento de petróleo e gás natural.
Programa Macrorregional de Caracterização do Tráfego de Embarcações - PMCTE
O objetivo principal do PMCTE é caracterizar e monitorar a concentração espacial do tráfego e do uso de bases portuárias por embarcações de apoio e alívio associadas às atividades marítimas de produção e escoamento de petróleo e gás natural.
Programa Macrorregional de Caracterização do Tráfego de Aeronaves - PMCTA
O PMCTA visa caracterizar e monitorar aspectos relacionados ao tráfego de aeronaves e uso de bases aeroportuárias para atendimento aos empreendimentos marítimos de produção e escoamento de petróleo e gás natural.
Programa Macrorregional de Caracterização do Transporte e da Destinação de Insumos e Resíduos - PMCIR
O PMCIR propõe caracterizar e monitorar a distribuição espacial da rede de fornecedores de insumos e de serviços de destinação final de resíduos aos empreendimentos, assim como os impactos socioambientais associados a esses fluxos e redes, suas estruturas de apoio logístico e os trajetos utilizados para movimentação de insumos e resíduos.
Programa Macrorregional de Caracterização de Rendas Petrolíferas - PMCRP
O objetivo do PMCRP é identificar e monitorar o variado grau de dependência econômica que as municipalidades da área de influência apresentam em relação a rendas petrolíferas, bem como impactos socioambientais diretamente associados a essa dependência.
Programa Macrorregional de Caracterização da Atividade Pesqueira - PMCAP
Tem o objetivo de detalhar os territórios pesqueiros e monitorar a vulnerabilidade das pescarias aos impactos das atividades e empreendimentos marítimos de exploração e produção de petróleo e gás natural.
Programa Macrorregional de Avaliação de Impactos Socioambientais - PMAIS
Responsável por integrar e correlacionar as informações e os dados produzidos pelos seis programas macrorregionais listados acima, contribuindo para monitorar e caracterizar os efeitos socioambientais das atividades marítimas de produção e escoamento de petróleo e gás natural, além de subsidiar a formulação de estratégias para mitigar tais impactos.
Programa Macrorregional de Comunicação Social - PMCS
Tem como objetivo otimizar as estratégias de comunicação, divulgar as análises regionais sobre impactos sinérgicos, processos de mitigação, garantir a manutenção de canais remotos e presenciais que informem sobre impactos e resultados de projetos ambientais.
Ganhos
O Plano Macro permite o alinhamento e a articulação entre equipes técnicas do Ibama (órgão ambiental que conduz o licenciamento das atividades), as empresas produtoras de petróleo e as instituições responsáveis pela execução dos projetos condicionantes de licenças.
Desta forma, o Plano Macro é conduzido de modo contínuo e integrado a fim de possibilitar o aprimoramento da gestão ambiental pública dos impactos associados às atividades marítimas de produção e escoamento de petróleo e gás natural na região Sudeste (área que concentra a maior produção de petróleo e gás natural no Brasil), favorecendo melhorias no processo de licenciamento ambiental federal, tanto antes quanto após a emissão das licenças de operação.
Clique aqui para conhecer a equipe técnica.
Apoio
Órgão licenciador
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